segunda-feira, 13 de abril de 2009

Brilho eterno de uma mente sem cheia de lembranças

Ê saudade
Aquela de estar aqui, às 3 da tarde de plena quarta-feira.
Das reuniões de sexta à tarde, assistindo filme, pra depois fazer zuada como doidos. Como jovens.
Dos passeios sem rumo na Paulista. Dos passeios paulistanos sem rumo.
Das sessões musicais, regadas à base de amizade e descontração.

Ê saudade
Aquela de não estar aqui, às 11 da noite de uma quinta-feira.
Das partidas históricas no Bola 7. Com uniforme da escola e tudo.
Das bebedeiras históricas em fins de semana a la Woodstock na Vila Oliveira.
Das conversas sem fim, varando madrugadas. De varar madrugadas procurando o fim de uma conversa.

Ê saudade
Aquela de ficar na rodinha falando mal de todos, e bem de todas.
Das Tchulas. Das redações. Dos torneios de Jan-Ken-Po. Das modinhas itinerantes.
Das brigas. Das discussões. Das controvérsias. Das intrigas
Das risadas. Dos conselhos. Da união. Da camaradagem.

Ê saudade
Aquela de não se sentir responsável por tudo que dá errado na vida.
De acordar por acordar. Sem querer mesmo.
De descansar por descansar. Querendo por querer.
De não planejar o fim de semana, o meio da semana, o início da semana

Ê saudade
Aquela que bate quando menos se espera.
Das coisas pequenas que engrandeceram.
Das coisas grandes que agora não fazem tanta diferença.
De poder ser eu mesmo. Só pra variar.

É, saudade.